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Rublo e moedas do leste europeu caem a mínimas recordes; ações recuam com guerra na Ucrânia

O rublo russo, o zloty polonês e o forint húngaro caíram para mínimas recordes nesta segunda-feira, com os preços do petróleo disparando em meio à especulação de que nações ocidentais podem proibir compras do petróleo russo, provocando temores globais de inflação.

No entanto, moedas de países latino-americanos, ricos em commodities, continuavam a ter desempenho superior ao de seus pares de países emergentes europeus.

Em meio a volumes fracos de negociação, o rublo USDRUB_SPT chegou a tombar mais de 8%, para uma mínima histórica de 133,50 por dólar na taxa interbancária. A bolsa MOEX, de Moscou, deve permanecer fechada até quarta-feira.

"Há uma oferta quase infinita e muito pouca demanda por ativos russos no momento --ninguém quer se associar a eles", disse Gabriel Sterne, chefe de serviços de estratégia e pesquisa global de mercados emergentes da Oxford Economics.

"No curto e médio prazo, o que realmente vai impulsionar as apostas (dos operadores) para mercados emergentes são os termos de troca. Esses mercados verão aumentos maciços nos preços (de importação e exportação)", acrescentou Sterne.

Os Estados Unidos e a União Europeia estão cogitando a possibilidade de proibir importações de petróleo russo, levando os futuros da commodity do tipo Brent BRN1! a superar brevemente a marca de 139 dólares por barril, com alguns economistas estimando que os preços podem dobrar para 200 dólares o barril.

Moedas de países da Europa central e oriental, que dependem fortemente do petróleo russo, foram atingidas devido aos intensos combates na Ucrânia.

O forint húngaro EURHUF caiu para um piso histórico de 399,38 por euro, enquanto o zloty polonês EURPLN enfraqueceu para mínima recorde de 4,99 por euro.

A lira turca USDTRY caía 1,4%, caminhando para seu sexto dia consecutivo de quedas em relação ao dólar, já que os investidores optavam por fugir de ativos mais arriscados.

O índice da MSCI para ações de mercados emergentes EEFS perdia 2,7%, enquanto o índice da Europa Oriental (.MIME00000PUS) despencava 8%, após registar seu pior desempenho semanal da história na semana passada.

Mas os índices da MSCI para moedas (.MILA00000CUS) e ações (.MILA00000PUS) da América Latina avançavam no dia, com o real (BRBY) e o peso chileno USDCLP entre os ativos em território positivo.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447723))

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