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Dólar sobe após dados de confiança do consumidor nos EUA com relatório de inflação em foco

O dólar avançava nesta sexta-feira com investidores digerindo dados da confiança do consumidor dos Estados Unidos e analisando comentários de autoridades do Federal Reserve, com o foco começando a se voltar para importantes leituras da inflação na próxima semana.

O dólar reduziu as quedas e passou a avançar depois que o índice preliminar de confiança do consumidor da Universidade de Michigan chegou a 67,4 em maio, o menor nível em seis meses e abaixo da estimativa de 76,0 dos economistas consultados pela Reuters. Além disso, a expectativa de inflação de um ano subiu de 3,2% para 3,5%.

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Thomson ReutersInflation expectations of US consumers

O dólar se enfraqueceu na quinta-feira depois que uma leitura mais alta do que o esperado sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA alimentou expectativas de que o mercado de trabalho está se afrouxando, somando-se a outros dados recentes que indicam que a economia em geral está desacelerando.

O índice do dólar DXY, que mede a moeda em relação a uma cesta de pares, tinha variação positiva de 0,09%, para 105,31, com o euro EURUSD com desvalorização 0,08%, a 1,0772 dólar. O dólar estava a caminho de seu primeiro ganho semanal após duas semanas consecutivas de quedas.

Na próxima semana, investidores estarão atentos às leituras sobre a inflação com os índices de preços ao consumidor e ao produtor, bem como a dados de vendas no varejo.

Também sustentavam o dólar comentários da presidente do Fed de Dallas, Lorie Logan, de que não está claro se a política monetária está suficientemente rígida para reduzir a inflação para a meta de 2% do banco central dos EUA, e que é muito cedo para cortar a taxa de juros.

Isso foi na direção contrária a comentários anteriores do presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, que disse que o Fed provavelmente continua no caminho certo para cortar os juros este ano, mesmo que o momento e a extensão do afrouxamento sejam incertos.

Além disso, o presidente do Federal Reserve de Chicago, Austan Goolsbee, disse acreditar que a política monetária dos EUA é "relativamente restritiva".

Em relação ao iene USDJPY, o dólar avançava 0,26%, para 155,86 ienes, e subia cerca de 1,9% na semana em relação à moeda japonesa, depois de ter caído 3,4% na semana passada, sua maior queda percentual semanal desde o início de dezembro de 2022, após duas suspeitas de intervenções do Banco do Japão.

((Tradução Redação Brasília))

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